sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Algum dia...

E quem diria me ver sentindo falta de algumas idiotices... E quem diria me ver triste por ter visto um filme onde o final separava um romance... Eu às vezes me pego sonhando acordada, tentando entender onde eu errei. Talvez eu ainda sinta falta das infantilidades, das brincadeiras, dos apelidos bobos... pois quando estamos apaixonados perdemos o senso de certo ou errado, ridículo ou normal. E eu sinto falta dessa palhaçada toda... Sinto saudade desses momentos de criança. De gostar muito de alguém. Eu sinto essa necessidade do simples todas as vezes que o sono não vem.



E


By Dani Lambert

Esse tão "ridículo" amor...


E então a gente se apaixona...
Primeiramente não pela pessoa, mas pela primeira impressão que temos dela, pela idéia que fazemos dela, pelas expectativas que colocamos nela, pelas fichas que apostamos nela.
Uma saída, duas, três... Vamos conhecendo um pouco mais. Ficando ainda mais encantadas pela figura que criamos. Nosso príncipe encantado é aquele cara que está bem ali do nosso lado. "Ele não pode ter defeitos, senão eu já teria notado", quantas vezes pensamos isso, hein?
Nossa vontade é de ver sempre que dá, depois uma vez por semana, duas, três...
Viagens inesquecíveis, momentos únicos, o coração explodindo de alegria.
Mil planos confidenciados às amigas, a ansiedade pra mudar o status do Facebook...

Mais alguns encontros...
Então as coisas começam a desandar.
Ele vai se afastando, começamos a estranhar a falta de atenção e pensa, "ele era tão presente"... Ligações escassas, inexistentes. Mensagens sem retorno, perguntas sem resposta...

"Que idiota! Custava ter lido o roteiro que eu criei? Nossa história era linda na minha imaginação e você está agindo como se não se importasse com os castelos de areia que eu construí.
E agora? O que eu faço com meus sonhos em relação à nós? O que eu faço com as folhas de caderno onde escrevi meu nome com seu sobrenome? O que faço com os nomes dos nossos três filhos? Deve ser outra! Só pode. Essa destruidora de lares", pensamos no auge da raiva.

Raiva de quê, moça? A história de amor estava apenas na sua cabeça...
Ele não leu o roteiro... Ele não tinha obrigação disso.
Você que fantasiou demais, se iludiu demais, e esta aí achando que a culpa é dele por não ter trilhado o caminho que você traçou.
Acontece.
Ele tem o direito de não te querer como você o quer. Paciência.

Preciso de mudanças

    Hoje percebi o quanto necessito de mudanças, o quanto eu quero novidades e o quanto preciso evoluir. Cansei dessas mesmas histórias, desse mesmo viver. Hoje eu queria conhecer alguém que me ouvisse, que me calasse e que não me obrigasse a ser quem eu não sou. Na verdade, busco mudanças significativas e ritmos descoordenados: Sem essa de certezas... eu quero dúvidas que me impulsionem a levar cada dia na bagagem... quero dúvidas e incertezas para que possa ter coisas para pensar sem essa euforia de certo ou errado, capaz ou incapaz. E hoje, concluo: Quero que mude não tudo, mas que tudo que mudar seja COMPLETAMENTE DIFERENTE.